À
Descoberta do Prazer
Conto verídico
Já há muito me tinha apercebido,
que quando outros homens olhavam para a Sara (minha mulher), eu sentia um
secreto prazer.
Sara, mulher de trinta anos, de
estatura média, cabelo comprido, caindo até às costas, ancas roliças, pernas
esbeltas, seios, não muito grandes, firmes e atraentes, sorriso largo e bonito. Olhar forte e um
tanto provocador, sem qualquer altivez. Enfim, tenho que reconhecer, ser uma
mulher atraente.
Pela minha
parte, reconheço, que apesar de casado há três/quatro anos (decorria então o
ano de 1980), não seria um amante sexualmente atraente. Já por esta ocasião, se
me aflorava a dúvida, de que sentia uma forte tendência homossexual, o que
psicologicamente me afectava no relacionamento intimo com a Sara. Começo a
aperceber-me de que pela sua parte, existia um certo descontentamento sexual,
que a levava a provocar-me amiudadamente.
Começo a
aperceber-me de que, alguma coisa tinha que mudar, se não a queria perder como
companheira; tanto mais, que já existiam filhos. Então, nos nossos momentos
intimos, que sempre iam existindo, vou-lhe segredando ao ouvido, o quanto me
excitava sexualmente, o imagina-la com outro homem; a mostrar-se a outros,
enfim, a ser possuída por outro.
Ao fim de
algum tempo, e como diz o ditado “Água mole em pedra dura, tanto dá até que
fura!”, começo-me a aperceber de que os meus sussuros em momentos especiais de
sexo, começam a ganhar receptividade e até simpatia. É o momento de atacar!
Penso eu!
Era um fim
de tarde, do inicio do mês de Junho, com uma temperatura ambiente muito
agradável. Quando chego a casa, vindo do trabalho, proponho à Sara, ir dar uma
“volta” ao sr.de Matosinhos, romaria nortenha, que se realizava nessa data. De
imediato, e aproveitando a oportunidade, proponho (talvez o termo seja “peço”)
à Sara, que vista algo (sem soutien), e saia, que fosse um pouco ousada; vamos
nos divertir, propus eu.
Fico
completamente boquiaberto de espanto, quando me apercebo de que Sara, levanto a
“peito” a minha proposta, se apresente com uma blusa de renda tipo rede, de cor
verde, completamente transparente, sem soutien, deixando transparecer
completamente, direi mesmo, permitindo que os mamilos espreitassem através dos
orifícios da rede. Para baixo, trazia uma sai, branca, abotoada à frente e que,
sem ser mini-saia, era bastante curta. No entanto, se fosse enrolada na cinta,
permitia a sua transformação em mini-saia provocante. É óbvio, que lhe pedi que
a enrolasse, logo que saiu de casa. Sara, calçava uma sandália branca, de tiras
muito finas, de meio tacão. Sara, tenho que reconhecer, estava simplesmente
fenomenal! A saia bastante curta, com os dois botões de baixo desabotoados (a
meu pedido), permitiam a visibilidade ao caminhar, da parte interior das
“coxas”. Enfim, uma situação ostensivamente ousada e provocante, em que eu
delirava de prazer, ao ver os olhares direccionados dos homens que connosco
cruzavam. Sentia-me autenticamente o “corno manso”, com um prazer que jamais
vou esquecer. Ainda na romaria, fomos, propositadamente, andar nas cadeiras do
“carrocel”, onde lhe pedi que sentada, abrisse um pouco as pernas, de forma a
mostrar totalmente as coxas e cueca. Seria uma visão fenomenal! Saia curta,
botões da saia desabotoados e pernas ligeiramente abertas...até eu invejo quem
viu!
Este, foi
sem dúvida, o empurrão que a Sara precisava, já que a partir daqui, seu
comportamento, sempre que saiamos era de um constante exibicionismo, que muito
me agradava e excitava.
Pessoalmente,
continuava a desejar vê-la na cama com outro. Era uma fantasia que me
perseguia, há já muitos anos, e que cada vez mais, começava a ver esse momento
a aproximar-se.
Contudo,
nada me fazia deixar também de pensar, em prazeres homossexuais, o que muito me
excitava.
O
exibicionismo por parte de Sara, mantinha-se com entusiasmo e gozo, nas mais
variadíssimas situações. “Soutien” não mais usou, enquanto teve idade e a cor
da cueca, foi sempre escolhida de forma a fazer contraste com a restante roupa,
de forma a ser bem visível.
Tudo isto ia acontecendo, com o carimbo de “Top Secret” se
pretendemos continuar a viver em sociedade. É a “mordaça da sociedade”.
Novos contos oportunamente surgirão; todos reais.
Sem comentários:
Enviar um comentário